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Revista: Entrevistas : Rafael, Continuum Ent.


- feito por Vertigo
TGA copyright C -


Entrevista com Rafael Dolzan, da Continuum Entertainment
   
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(Vertigo)> Olá Rafael. Primeiramente, gostaria de agradecer por nos conceder essa entrevista para o TGA. Gostaria, entao, que começasse se apresentando, dizendo nome completo, idade, onde mora, e afins.

(Rafael)> Meu nome é Rafael Rodrigues Dolzan, tenho 23 anos e moro em Curitiba(PR).


(Vertigo)> Quando você começou a se interessar por jogos de computador e como isso aconteceu?

(Rafael)> Minha história com jogos é bem antiga. Eu sou daqueles jogadores que passou pelo Odissey, Atari, Master System, MSX, Nintendo, Mega Drive e PC. Quando passei a utilizar o PC como plataforma para jogos, deixei os consoles de lado definitivamente. Isso ocorreu, pois o PC me possibilitava a melhora do equipamento, sem a necessidade da compra de um novo console e sem a descompatibilização dos jogos mais antigos.


(Vertigo)> Como surgiu a idéia de criar a Continuum Entertainment e quando aconteceu?

(Rafael)> No início de 1996, um grupo de amigos, estudantes do curso de Informática da UFPR, se reuniram com o objetivo de desenvolver jogos. Desde então, qualquer trabalho da faculdade era motivo para desenvolvermos um jogo ou algo que pudesse ser utilizado em jogos de computador. Então, depois de trabalharmos informalmente por algum tempo, no dia 5 de janeiro de 1998 foi oficialmente fundada a Continuum Entertainment. E, com a aprovação de nosso projeto de desenvolvimento de jogos, passamos a trabalhar nas instalações da INTEC (Incubadora Tecnológica de Curitiba) no TECPAR (Instituto de Tecnologia do Paraná).


(Vertigo)> Por que o nome Continuum?

(Rafael)> O nome surgiu de espaço contínuo, no sentido de infinito. Assim, a nossa idéia é que Continuum Entertainment transmitisse um conceito de entretenimento contínuo ou entretenimento infinito.


(Vertigo)> Quantas pessoas participam com você na empresa?

(Rafael)> Somos no total oito pessoas, sendo cinco sócios e três profissionais contratados.


(Vertigo)> Poderia citá-las?

(Rafael)> Sócios: Alexandre Vrubel, Daniel Rodrigues Dolzan, Henry Tanaka Baggio, Rafael Rodrigues Dolzan e Rodrigo Otávio Dal'Asta.
Contratados: Marcus Vinícius Coléte, Maurício Valle e Rafael Dubiela.


(Vertigo)> Qual a função de cada uma na empresa?

(Rafael)> Alexandre Vrubel - Programação, Design e Coordenação da Programação.
Daniel Rodrigues Dolzan - Programação, Design e Coordenação de Testes.
Henry Tanaka Baggio - Programação, Design e Documentação.
Marcus Vinícius Coléte - Arte Gráfica.
Maurício Valle - Arte Gráfica.
Rafael Dubiela - Arte Gráfica.
Rafael Rodrigues Dolzan - História, Design, Contatos e Comercialização.
Rodrigo Otávio Dal'Asta - Programação, Design e Programação do Editor de Campanhas.


(Vertigo)> Sabemos que já possuem alguns jogos, como o "xadrez" chamado Othello. De onde surgiu o nome para esse jogo?

(Rafael)> O nome surgiu da obra homônima de William Shakespeare. Contudo, a origem do jogo Othello é desconhecida. Sabe-se apenas que ele foi oficializado em 1880 por um inglês chamado Lewis Waterman. Atualmente, Othello possui muitos aficcionados, inclusive existem federações internacionais de Othello que promovem torneios com grande número de participantes. Contudo, não conhecíamos nenhuma implementação de Othello com qualidade gráfica, suporte a multiplayer e uma IA realmente desafiadora. Assim, a Continuum decidiu desenvolver uma implementação que reunisse todas essas características.


(Vertigo)> Othello pode ser jogado em multiplayer?

(Rafael)> Sim, Othello possui suporte a multiplayer.


(Vertigo)> Como funciona o esquema de multiplayer do Othello? Via rede, Internet (TCP/IP) ou modem-modem?

(Rafael)> Cada novo jogo de Othello pode ser jogado por no máximo dois jogadores (pela própria natureza do Othello). Os jogos podem ser criados localmente, no mesmo computador com alternância de jogadores, ou remotamente, via Internet (TCP/IP), rede local (IPX), modem-modem ou cabo serial.


(Vertigo)> Othello é um jogo shareware? Creio que ele foi lançado livremente no país em novembro de 98. Como isso aconteceu?

(Rafael)> Não, Othello não é um shareware. Na verdade, ele foi negociado com a Alfa Editora e liberado livremente para o público através da revista BigMax no.25. Essa liberação da versão completa do jogo (que não é algo usual), faz parte de uma estratégia de marketing que visa divulgar o nome e os produtos da Continuum Entertainment.


(Vertigo)> Fale-me sobre o Outlive... Quando surgiu a idéia de criar esse jogo e desde quando vocês estão trabalhando nele?

(Rafael)> A idéia surgiu no início de 97, e nessa época o nome do jogo era Extinct. Extinct foi desenvolvido para rodar em uma resolução de 640x480 com 256 cores e sua plataforma era o DOS. Assim, trabalhamos durante todo ano em uma implementação que no final de 97 foi abandonada. O principal motivo desse abandono foi não termos atingido os níveis de qualidade que esperávamos. O DOS estava em processo de destruição em relação a jogos e a resolução parecia não satisfazer usuários que investiram em computadores poderosos. Contudo, devo destacar que após analisarmos vários jogos de estratégia em tempo real que foram lançados durante o ano de 98, concluímos que o Extinct estava no nível do mercado. Mas isto não era o suficiente, precisávamos desenvolver um produto que pudesse competir com os melhores jogos de estratégia em tempo real. Foi então, que no início de 1998, começamos a trabalhar no Outlive. Uma coisa que não podemos negar é que a experiência adquirida no desenvolvimento do Extinct foi essencial para obtermos os resultados que estamos obtendo com o Outlive.


(Vertigo)> Outlive segue o mesmo esquema de estratégia do Starcraft, da Blizzard. Vocês esperam bater de frente com ele na concorrência?

(Rafael)> O Outlive, aparentemente, segue o mesmo estilo do Starcraft. E pode-se afirmar com certeza que ele será um dos nossos concorrentes diretos. Contudo, nosso jogo possui uma série de inovações que o torna diferente do Starcraft em diversos aspectos, e é esse diferencial que tornará Outlive um forte concorrente no disputado mercado dos jogos de estratégia em tempo real.


(Vertigo)>
Gostaria de algumas especificações técnicas sobre o Outlive. Para começar, você poderia nos falar as configurações mínimas para se rodar o jogo, como memória RAM, clock, placa de vídeo, etc?

(Rafael)> Plataforma Mínima: Pentium 100MHz, 16 Mb de RAM, Windows 95/98, DirectX 5.0, 4X CD-ROM drive, placa de vídeo de 2Mb.


(Vertigo)> Quantos modos gráficos o jogo fornece?

(Rafael)> Outlive possibilita três modos gráficos distintos:

  • - 640 x 480 pixels em HiColor (65 mil cores);
  • - 800 x 600 pixels em HiColor (65 mil cores);
  • - 1024 x 768 pixels em HiColor (65 mil cores).

Deve-se destacar que a troca de resolução é feita nos menus internos do jogo, ou seja, é possível trocarmos de resolução durante um jogo.


(Vertigo)> Que sistemas operacionais o jogo rodará?

(Rafael)> Windows95 (DirectX 5.0), Windows98 e sistemas compatíveis com DirectX 5.0.


(Vertigo)> Outlive pode ser jogado por múltiplos jogadores?

(Rafael)> Sim. Inclusive, o suporte multiplayer, desde o início do desenvolvimento, é uma das características consideradas primordiais pela Continuum.


(Vertigo)> O esquema multi-player do Outlive será como? Internet (TCP/IP), rede local, modem-modem, etc..?

(Rafael)> Da mesma forma que Othello, Outlive possibilitará jogos pela Internet (TCP/IP), em rede local (IPX), modem-modem ou cabo serial.


(Vertigo)> Quantos jogadores simultâneos Outlive permitirá?

(Rafael)> Até dezesseis jogadores simultâneos, sendo oito duplas no máximo.


(Vertigo)> Sobre o jogo.... Haverá um editor de campanhas como há em starcraft?

(Rafael)> Sim, haverá um editor de campanhas. As principais características deste editor são as seguintes:
- Interface Windows, que permite a criação de mapas de maneira fácil e rápida.
- Customização das características dos jogadores (cor, raça, créditos iniciais, etc...).
- Montagem do relevo facilitada, permitindo mapas altamente estratégicos.
- Criação das unidades e customização das suas características.
- Escolha de texto, som e animação para os objetivos de cada mapa.
- Criação de elementos para o cenário como árvores, minérios, ruínas, etc...
- Avançada definição de ações e objetivos das batalhas através dos "triggers".
- Definição da sequência dos mapas para formar uma campanha.


(Vertigo)>
Segundo as screenshots, o jogo se parece muito com os estratégicos da Blizzard. Mas acredito que a criatividade brasileira supere tudo. Que inovações Outlive traz nesse gênero de jogos?

(Rafael)> Realmente, por se tratar de um jogo de estratégia em tempo real, Outlive possuirá algumas semelhanças com os jogos já existentes no mercado. Isso é inevitável, contudo, Outlive implementa uma série de inovações, das quais listarei algumas:

  • - Laboratório de Pesquisas, no qual o jogador deverá fazer pesquisas tecnológicas que lhe permitirão construir novas unidades, desenvolver poderes especiais, melhorar o pontencial das unidades já existentes, etc.
  • - Mercado, onde podem ser compradas e vendidas unidades.
  • - Central de Inteligência, que possibilitará a utilização de espiões durante as batalhas.
  • - Manutenção dos veículos, pois, garantindo a conservação de suas unidades você terá êxito em suas batalhas.
  • - Gerenciamento de energia (eólica, solar, nuclear e termoelétrica) através da eficiente interligação de malhas (humanos) é um fator determinante para a vitória.
  • - Implementação de caminhos para as unidades definidos pelo jogador (paths).
  • - Além das campanhas dos Humanos e dos Robôs, Outlive possuirá uma campanha especialmente desenvolvida para multiplayer, inteiramente integrada no enredo do jogo.
  • - Gráficos HiColor com possibilidade de 3 resoluções distintas (640x480, 800x600 e 1024x768), possibilitando ao jogador adequar os gráficos ao seu estilo de jogar.
  • - Maior área de visualização com a minimização da Interface.
  • - Seleção aparente, que permite visualizar a situação da unidade (HP e energia), apenas passando com o cursor de mouse sobre a unidade.
  • - Possibilidade de dar ordens as unidades durante a pausa do jogo.
  • - O jogador poderá incendiar as florestas, então, as unidades que estiverem ao lado de árvores em chamas sofrerão dano. Além disso, o vento ajuda a alastrar o fogo e definir o grau de seu dano.
  • - Diferenças entre os povos, exigindo diferentes estratégias para cumprir as missões.
  • Além disso, Outlive possui outras inovações que serão apresentadas na página da Continuum durante o desenvolvimento.

(Vertigo)> Sabemos que há várias modificações para todo tipo de jogos. Em starcraft, houve o recente Brood Wars. Outlive permitirá modificações?

(Rafael)> Se Outlive obter o sucesso esperado, sem dúvida, haverão pacotes com mais missões de Outlive.


(Vertigo)> Que vantagens e desvantagens você vê em modificações para jogos?

(Rafael)> Nesses expansion packs eu só vejo vantagens, pois os jogadores que gostaram do jogo, poderão ampliar o seu tempo de entretenimento com aquele jogo.


(Vertigo)> O jogo trará que versões? Português, Inglês, ou mais alguma?

(Rafael)> Inicialmente, o jogo será desenvolvido nessas duas versões (português e inglês). Contudo, caso haja necessidade o jogo poderá ser traduzido para outras línguas. Devo destacar que Outlive foi preparado para localização, o que torna mais fácil a sua adequação a outras línguas.


(Vertigo)> Vocês pretendem lançar o jogo nos EUA?

(Rafael)> Sem dúvida nenhuma. Esse foi um objetivo determinado no início do desenvolvimento, e será cumprido.

(Vertigo)> Agora vamos às pesquisas de mercado. Para começar, você tem como dizer qual seria o custo médio do jogo nas lojas no Brasil?

(Rafael)> Infelizmente eu não posso informar ainda com precisão o preço de venda nas lojas, mas, eu posso adiantar que ele custará menos do que os jogos americanos ou europeus que são importados para o Brasil. Pois, sabemos que vários desses jogos estão em uma faixa de preço muito elevada, fora da realidade do consumidor brasileiro.


(Vertigo)> Há alguns meses, conversei com algumas pessoas de outras empresas brasileiras que disseram que o mercado de games no Brasil ainda é pequeno. Quantas unidades vocês fabricarão e quanto esperam que sejam vendidas?

(Rafael)> O número de cópias produzidas inicialmente e quantidade de unidades vendidas ainda dependem de acordos a serem firmados com distribuidores.


(Vertigo)>
Quais as principais dificuldades que vocês encontram para lançar um jogo no Brasil?

(Rafael)> Os principais problemas enfrentados no desenvolvimento de um jogo até que ele chegue nas mãos do consumidor são os seguintes:

  • - Bancar o desenvolvimento de um jogo de alto padrão, por até dois anos, sem nenhum retorno financeiro nesse período e além disso, arcar com custos de produção e publicidade.
  • - Problemas para distribuição. Além da distribuição ser falha, os distribuidores e os pontos de venda (lojas) levam uma fatia altíssima do preço final.
  • - Pirataria muito difundida, tornando-se até um problema cultural.
  • - Desinteresse de investidores nesse setor especificamente.


(Vertigo)>
E o que dificulta para um jogo tupiniquim fazer sucesso nos EUA?

(Rafael)> Além do patriotismo dos americanos, que preferem comprar jogos feitos lá mesmo, outro fator é a dificuldade encontrada para desenvolvermos jogos no Brasil, resultando normalmente em produtos de baixa qualidade. Normalmente essa baixa qualidade não é culpa dos desenvolvedores, mas sim, da falta de investimentos nesse setor. Esperamos que a qualidade do Outlive supere todas essas barreiras e possa fazer sucesso nesse mercado tão concorrido.


(Vertigo)> Me fale sobre a pirataria excessiva no Brasil. O que isso prejudica na empresa?

(Rafael)> Prejudica muito. Por um lado os preços elevados dos jogos importados em relação a situação econômica do país estimulam a pirataria. Porém, isso não justifica um jogador que realmente goste de um jogo, utilizar uma cópia pirata que não possui manual, em muitos casos é incompleta, não possui suporte e normalmente está repleta de problemas e falhas. Além disso, comprando uma cópia pirata o jogador está prejudicando as pessoas que realmente trabalharam para que ele tivesse aqueles momentos de diversão: os desenvolvedores.

(Vertigo)> Você vê algum modo de o governo ajudar no sentido de incentivar a criação de uma indústria interna de jogos?

(Rafael)> Existem várias formas, dentre elas posso destacar três:

  • - Redução dos impostos de empresas que investissem em empresas de desenvolvimento de jogos. Assim como ocorre no cinema nacional, e que está permitindo a sua ascensão, o governo deveria incentivar fiscalmente a empresas que apostam no desenvolvimento de jogos. Afinal, jogos de computador podem ser, além de fonte arrecadadora de divisas para o país, um agente cultural que possibilita a disseminação da cultura do país pelo mundo.
  • - Criação de programas como o Softex 2000. Para quem nunca ouviu falar, o programa Softex 2000 visava ampliar a exportação de software no país. Porém, devido a uma série de problemas de execução, o programa acabou não atingindo todos os resultados esperados. Inicialmente o Softex 2000 oferecia recursos a fundo perdido para as empresas de desenvolvimento de software e que tivessem objetivo de exportação. Atualmente o programa foi reduzido e não fornece mais recursos a essas empresas.
  • - Redução considerável dos impostos para microempresas. Esta medida não se restringe aos desenvolvedores de jogos, pois ajudaria todos os tipos de empresas. Atualmente as empresas iniciantes, que possuem pouco capital, sofrem com excesso de tributação.


(Vertigo)> Que benefícios você vê para o país se empresas de jogos nacionais começarem a crescer?

(Rafael)> Além de ser economicamente importante, pois o mercado do entretenimento, e mais especificamente o mercado de jogos, movimenta bilhões de dólares anualmente, o Brasil estará participando da formação cultural do mundo. Pois, queiram ou não, os jogos têm e terão uma participação intensa na infância e adolescência das pessoas em todo o mundo.


(Vertigo)> Sobre o futuro da Continuum.... Vocês já possuem novos projetos para jogos ou pretendem "dar um tempo" após a conclusão de Outlive?

(Rafael)> Não estamos nem pensando em dar um tempo. Com o término do Outlive, iniciaremos o desenvolvimento de uma máquina 3D própria. Além disso, está nos planos da Continuum o desenvolvimento em algum produto que dê continuidade a marca Outlive.


(Vertigo)>
A Continuum é patrocinada por alguma empresa? Se sim, você poderia citar os nomes e os links dos sítios delas para podermos divulgar?

(Rafael)> Não temos patrocínio direto de nenhuma empresa especificamente, apenas temos alguns apoios como da INTEC (Incubadora tecnológica de Curitiba), TECPAR (Instituto de Tecnologia do Paraná) e CITS (Centro Internacional de Tecnologia). Os links podem ser encontrados na página da Continuum (www.continuum.com.br).


(Vertigo)> Afinal, perguntamos tudo (ou quase) sobre o Outlive. Mas para quando é a previsão de lançamento?

(Rafael)> Nossa previsão era para Fevereiro de 99. Porém, esse prazo será adiado (provavelmente por 2 a 3 meses), pois preferimos lançar um jogo sem problemas e de alta qualidade, do que ficar semanalmente disponibilizando patches ou colocar no mercado um produto que não alcance o padrão de qualidade proposto pela Continuum.


(Vertigo)>
E como todo gamer atônito, haverá alguma versão beta do jogo ou mesmo um demo, como ocorreu com Incidente em Varginha?

(Rafael)> Será disponibilizado uma versão demo próximo ao lançamento. Quanto a versão beta, ainda está em análise, pois esse processo implica em uma série de problemas legais e de proteção contra a pirataria.


(Vertigo)> Para finalizar, gostaria de deixar esse espaço livre para você soltar a língua, isto é falar o que quiser para toda a comunidade online que está lendo essa entrevista.

(Rafael)> Eu gostaria de agradecer a todos que nos enviaram e-mails com palavras de apoio, sugestões e críticas, pois através das opiniões dos jogadores, que é para quem desenvolvemos jogos, poderemos cada vez melhorar a qualidade de nosso produtos. Além disso, gostaria também de agradecer as páginas de notícias que nos têm dado uma atenção especial e dizer a todos que estão ansiosamente aguardando o Outlive que continuem na expectativa, pois, valerá a pena, o jogo está ficando muito bem acabado e agradará a grande maioria dos jogadores. Agradeço também ao pessoal da TGA, principalmente ao Vertigo, por essa oportunidade de divulgação. Valeu.


(Vertigo)>
Mais uma vez, a TGA agradace sua disponibilidade para participar dessa entrevista.


Bem pessoal, e lembrando mais uma vez:

É DEVER DE TODO O BRASILEIRO QUE CONFIA NO POTENCIAL DOS PRODUTOS NACIONAIS AJUDAR NO CRESCIMENTO DESSE MERCADO QUE ESTA DESPONTANDO AGORA NO PAÍS, E QUE PODERÁ NOS AJUDAR MUITO NO FUTURO. EM QUE SENTIDO? JOGOS MUITO MAIS BARATOS E DE MELHOR QUALIDADE. E COMO COLABORAR? SIMPLES, BASTA COMPRÁ-LOS. DIGA NÃO À PIRATARIA.

Veja mais em: http://www.continuum.com.br

 

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